No rio Paranapanema ai, ai
A notícia esparramou
Que havia um homem d’água ai, ai
Perseguindo os pescador
Fui pescar naquele rio ai, ai
Depois que o galo cantou
No céu a Lua brilhava
E nas águas mostrava
Seu lindo esplendor
De repente eu escutei ai, ai
Bem distante um assovio
E na planície das água ai, ai
Vi quando um homem surgiu
Tinha só um zóio na testa ai, ai
Barbudo que nem bugiu
Mergulhou para o meu lado
E no rio prateado
De novo sumiu
Quis fugir mas lá na proa ai, ai
Homem d’água pois a mão
Para virar a canoa ai, ai
Mas com um golpe de facão
Cortei sua mão peluda ai, ai
Foi a minha salvação
O homem d’água fugiu
Deixando sobre o rio
De sangue um vermelhão
No rio Paranapanema ai, ai
Nunca mais voltei pescar
Aconselho os pescador ai, ai
Pra consigo carregar
Patuá de reza brava ai, ai
Pra dos perigo livrar
Um facão de aço puro
Porque o homem d’água
Está morando lá